O conflito entre Israel e Hamas, que chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), provocou a morte de ao menos 1.200 pessoas, sendo 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas.
O porta-voz das forças militares de Israel afirmou que as tropas continuavam batalhando em sete ou oito pontos nos arredores da Faixa de Gaza, nesta segunda-feira.
Quatro divisões de combate foram instaladas no sul do país. No entanto, segundo a defesa de Israel, a operação tem levado mais tempo do que o esperado para estabelecer a segurança na região.
A imprensa internacional reportou novas explosões na Faixa de Gaza. Além disso, o sistema de defesa de Israel também conseguiu abater foguetes inimigos no sul do país.
Durante a noite de domingo (8), Israel diz ter atacado 500 alvos do Hamas e Jihad Islâmica.
Tensões
A escalada de tensão começou no sábado (7), depois que o grupo extremista armado Hamas lançou um ataque contra Israel. A organização lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelita por terra, ar e mar.
Israel revidou os ataques e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma poderosa vingança: “Estamos em guerra e vamos ganhar”.
Durante o domingo (8), um ataque promovido contra Israel pelo grupo Hezbollah, a partir do Líbano, elevou ainda mais a tensão. O grupo declarou apoio ao Hamas e disse que suas armas e foguetes estavam a do grupo extremista.
O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.
Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.
Nesta segunda-feira, os efeitos do conflito foram sentidos no mercado internacional. Até a publicação desta reportagem, a cotação do barril do petróleo estava em alta de quase 5%.
INFORMAÇÕES DO G1