O Estado soma 157 casos notificados de monkeypox. Destes, 52 foram descartados laboratorialmente
Cinco pacientes estão com suspeita de monkeypox no município de Jati, interior do Ceará. Todos são da mesma família, sendo a mãe e os quatro filhos com idades entre 6 e 11 anos. A Vigilância Epidemiológica do Estado investiga o caso.
As informações foram divulgadas pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) nesta sexta-feira (5). A pasta ainda informou que o Estado soma 157 casos notificados de monkeypox (varíola do macaco). Destes, 52 foram descartados laboratorialmente.
Entre os 100 casos em investigação, 99 são residentes do Ceará, dos municípios de:
Acaraú (1),
Ararendá (3),
Banabuiú (1),
Brejo Santo (2),
Caridade (1),
Caririaçu (1),
Cascavel (4),
Caucaia (2),
Crato (9),
Farias Brito (1),
Fortaleza (36),
Fortim (1),
Guaraciaba do Norte (1),
Icapuí (1),
Iguatu (1),
Irauçuba (1),
Itapipoca (1),
Jaguaruana (2),
Jati (5),
Juazeiro do Norte (4),
Maracanaú (4),
Milhã (1), Pacajus (1),
Pacatuba (1),
Pedra Branca (1),
Pereiro (1),
Russas (2),
São Gonçalo do Amarante (1),
Sobral (6),
Tamboril (2) e
Tejuçuoca (1).
O outro suspeito é um viajante do estado de São Paulo. O perfil dos pacientes em investigação tem faixas etárias entre 4 e 75 anos, sendo 55 homens e 45 mulheres. Cinco pacientes tiveram confirmação para a doença, sendo quatro residentes de Fortaleza e um do município de Russas, com idades entre 26 e 43 anos.
O órgão ainda destaca que em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento.
A Sesa tem monitorado o cenário junto às Vigilâncias em Saúde dos Municípios, realizando publicação periódica de notas técnicas atualizadas sobre a monkeypox.