A Secretaria de Segurança Púbica de São Paulo (SSP) informou neste domingo (7) que a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de ser o autor do disparo contra o lutador Leandro Lo, de 33 anos.
Lo foi atingido na cabeça e está internado em estado gravíssimo no Hospital Arthur Saboya, no Jabaquara, após ter sido socorrido durante a madrugada, após uma briga com o policial durante um show de pagode.
O advogado da família do lutador, Ivan Siqueira Júnior, afirmou à TV Globo que o atleta teve morte cerebral confirmada.
A Polícia Militar disse lamentar o ocorrido e afirmou que já abriu um inquérito administrativo para investigar o ocorrido.
Segundo testemunhas que estavam no Clube Sírio, na Zona Sul de SP, no momento do crime, houve uma discussão entre Leandro Lo e o pm Henrique Velozo durante show do grupo Pixote, dentro do clube, por volta de 2h da manhã.
Discussão e tiro a queima roupa
De acordo com as testemunhas, o lutador teria imobilizado o policial após uma discussão. Ao ser liberado, o agente da PM teria dado alguns passos para frente e disparou contra a cabeça do lutador a queima roupa.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio pelo 16º Distrito Policial da Vila Clementino como tentativa de homicídio. O policial agressor fugiu do local e está sendo procurado pelas autoridades.
O g1 contatou a Secretaria Municipal da Saúde para confirmar o estado de saúde do lutador, mas a família não autorizou a divulgação de boletins médicos.
O Clube Sírio divulgou nota dizendo que se solidariza com a família de Leandro Lo “pelo lamentável incidente ocorrido na madrugada do dia 7 de agosto de 2022, em um evento realizado por terceiros”.
O clube afirmou também que “está colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação e esperamos que o incidente seja esclarecido o mais rápido possível”.
g1