Na madrugada desta quarta-feira, um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro lançou um artefato explosivo contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O incidente, que ocorreu na Praça dos Três Poderes, causou danos materiais na fachada do edifício e gerou grande preocupação entre autoridades. O autor do atentado terrorista morreu após o carro em que estava explodir. Ele foi identificado como sendo Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL e militante bolsonarista.
Segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, a vítima da explosão foi identificada como sendo Francisco Wanderley Luiz, o proprietário do veículo que também explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Antes da explosão em frente ao STF, o homem tentou entrar no prédio. Ele jogou um explosivo embaixo da marquise do edifício, mostrou que tinha artefatos presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um segundo explosivo na nuca.
O ataque intensifica o clima de tensão entre apoiadores de Bolsonaro e o STF, que nos últimos anos tem sido alvo de críticas de setores da extrema-direita. Este ato, no entanto, marca uma escalada preocupante de violência contra uma instituição essencial para a democracia brasileira. Não houve registro de feridos, e a área foi isolada para avaliação e investigação da polícia.
Em pronunciamento, ministros do STF condenaram o ataque e reafirmaram o compromisso da Corte com a defesa da Constituição e do Estado de direito. A presidente do STF declarou que atos de violência não intimidarão o Judiciário e que medidas de segurança estão sendo reforçadas para proteger o tribunal e seus integrantes.