Novos dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cresceu, de 2010 até aqui, o número de pessoas que vivem em domicílios conectados à rede de coleta de esgoto. Naquele momento, eram 52,8% da população e, segundo o ultimo levantamento, o Censo 2022, agora sao 62,5%. Em 2000, essa parcela era de apenas 44,4%. Tal aumento foi verificado em todas os estados brasileiros. O avanço, no entanto, segue desprestigiando especialmente jovens, pretos, pardos e indígenas. E, ainda assim, 24,3% dos brasileiros — ou seja, 49 milhões de pessoas — seguem com soluções de esgotamento sanitário precárias, como uma fossa rudimentar ou buraco.
O estado onde houve maior aumento da cobertura da coleta de lixo, de 2010 a 2022, foi o Maranhão. Lá, o crescimento percentual foi de 16,3 pontos. Ainda assim, o estado segue como o que tem a menor parcela de seus habitantes, proporcionalmente, com a acesso a esse direito: apenas 69,8%. São Paulo, por outro lado, é a unidade da federação que tem a maior parte de sua população (99%) atendida pela coleta de lixo. No Brasil, os tipos de descarte mais frequentes verificados foram o “Coletado no domicílio por serviço de limpeza” (82,5%) e o “Depositado em caçamba de serviço de limpeza” (8,4%).