A partir desta segunda-feira, dia 1º, cuidar da saúde vai pesar mais no bolso do consumidor. Isso porque a partir desta data entra em vigor o novo teto de reajuste dos medicamentos, que neste ano ficou em 4,5%. Veja abaixo dicas para economizar.
O percentual, o menor desde 2020, foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira, dia 28.
A aplicação do reajuste, no entanto, não é automática e nem imediata. As farmácias podem, por exemplo, reajustar de uma vez ou dividir repasse ao longo do ano. Os preços também podem sofrer alterações a depender, dentre outros fatores, da concorrência entre as empresas do setor.
Entenda a conta do reajuste
O novo teto de reajuste dos medicamentos resulta de uma fórmula de cálculo criada pelo governo e que leva em consideração fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005, conforme informou o Ministério da Saúde
Em 2024, o índice para reajuste dos preços dos remédios coincidiu com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, que registrou alta de 4,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
“O Brasil hoje adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço”, comentou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do MS