O pão de coco, tradicional iguaria presente no cotidiano dos cearenses, agora é oficialmente reconhecido como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Estado do Ceará. A decisão foi tomada na sessão desta terça-feira (15) da Assembleia Legislativa (Alece), em votação no Plenário 13 de Maio, como forma de valorizar e preservar as tradições culturais da população. O projeto de lei aprovado foi proposto pelo presidente da Casa, deputado Romeu Aldigueri (PSB), e contou com o apoio de diversos parlamentares.
De acordo com o texto do projeto de lei nº 264/2025, o pão de coco representa mais do que um elemento da culinária regional. A proposta destaca seu papel simbólico na identidade cultural e afetiva do povo cearense, sendo comum em padarias, feiras, cafés e reuniões familiares em todas as regiões do Estado. “O pão de coco transcende a culinária e se firma como um elo entre gerações”, destacou Aldigueri durante a sessão.
A inclusão do pão de coco no rol de bens imateriais do Ceará reforça a importância de elementos simples do cotidiano como símbolos da memória coletiva e da cultura popular. A medida permite que o Estado adote ações voltadas à preservação dessa tradição, como incentivo à produção artesanal, reconhecimento de mestres padeiros e promoção de eventos que celebrem a iguaria.
A proposta teve coautoria de outros 13 deputados estaduais, de diferentes partidos, demonstrando apoio unânime à preservação do patrimônio cultural cearense. Entre os coautores estão parlamentares como Sargento Reginauro (União), Emilia Pessoa (PSDB), De Assis Diniz (PT), Danniel Oliveira (MDB), Felipe Mota (União), entre outros. A partir de agora, o pão de coco se junta a outras expressões culturais protegidas por lei, como forma de garantir sua valorização para as futuras gerações.
