A partir desta terça-feira (04), a Prefeitura de Fortaleza inicia a aplicação da vacina bivalente contra Covid-19 em pessoas com comorbidades a partir de 12 anos. Para quem está entre os contemplados é necessário ter completado no mínimo o esquema primário monovalente, com duas doses, em que a última deve ter sido recebida há, pelo menos, quatro meses. A inclusão deste grupo foi definida pelo Ministério da Saúde (MS).
A gestão informa que esse público, simultaneamente ao das fases anteriores, serão atendidos nos 118 postos de saúde da Capital, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, enquanto durar o estoque de imunobiológico. Aos finais de semana, os postos Luís Franklin, no bairro Coaçu, e Irmã Hercília, no São João do Tauape, acolhem os fortalezenses de 8h às 16h30.
Vale ressalta que além da bivalente, as vacinas monovalentes, aplicadas até o momento, seguem sendo ofertadas nas unidades de saúde para o público geral.
Documentos necessários
É necessário apresentar: 👇
- documentos originais: identidade (com foto),
- CPF,
- Cartão Nacional de Saúde (CNS)
- Comprovante de residência atualizado.
O Ministério da Saúde orienta que para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação de comorbidade, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada.
Confira a relação de comorbidades elencadas pelo Ministério da Saúde para bivalente:
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
• Diabetes mellitus
• Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Doença hepática crônica
• Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
• Doença renal crônica
• Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
• Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
• Hipertensão arterial estágio 3
• Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Obesidade mórbida
• Pneumopatias crônicas graves
• Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
• Síndromes coronarianas
• Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
• Valvopatias
>> Confira a nota técnica do MS com as comorbidades elencadas
Público restrito ao leito
O público restrito ao leito, inserido nos grupos prioritários, e os fortalezenses acima de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores destes locais, recebem a vacinação de forma residencial. Nesse sentido, para ter acesso a este modelo de aplicação é necessário que o familiar ou responsável se dirija a sua unidade de saúde de referência para notificar a necessidade da aplicação domiciliar ou ligue para o 156 para informar.
Balanço
No balanço da campanha bivalente, até a última sexta-feira (31/03), foram aplicada 89.028 doses nos grupos prioritários. Fortaleza recebeu do MS 258.084 doses da bivalente (até 30/03), que estão sendo aplicadas nos grupos prioritários.
Ao todo, em Fortaleza (até 31/03), 2.453.231 pessoas receberam a primeira dose; 2.345.334 receberam a segunda dose; 1.602.319, a terceira dose; e 751.799 receberam a quarta dose, totalizando 7.152.683 doses monovalentes aplicadas .
Confira quem pode se vacinar com a bivalente
– população imunossuprimida, idosos a partir de 60 anos de idade, fortalezenses acima de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores destes locais;
– gestantes e puérperas;
– profissionais da saúde;
– pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.
– pessoas com comorbidades
Para as grávidas é necessária a apresentação do cartão da gestante ou exame de gravidez. Para os trabalhadores da saúde, contra-cheque ou declaração do empregador ou de serviço. Já para os que possuem deficiência permanente é necessário levar no ato da vacinação prescrição, laudo ou atestado médico. No caso dos imunossuprimidos, a comprovação será auto declaratória.
De acordo com o Ministério da Saúde, são considerados imunossuprimidos as categorias abaixo:
I – Imunodeficiência primária grave
II – Quimioterapia para câncer
III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras
IV – Pessoas vivendo com HIV/AIDS
V – Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias
VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune
VII – Pacientes em hemodiálise
VIII – Pacientes com doenças auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias
Foto: Érika Fonseca
Com informações da Prefeitura Municipal de Fortaleza.